Parmênides foi um dos primeiros filósofos a abordar a noção de identidade, afirmando que aquilo que é, é apenas aquilo e nada mais. Sua filosofia considera o Ser como eterno, perfeito e imutável, o que influencia nossa cultura até hoje. Por outro lado, Heráclito defende a ideia de que as coisas estão em constante mudança. No entanto, a proposta de Platão é conciliar essas visões, reconhecendo que tanto a mudança quanto a identidade são importantes.
Na psicologia, a identidade está relacionada à subjetividade e é construída a partir das características objetivas de uma pessoa, como nome, idade, profissão, entre outros. A identidade é única e nos torna indivíduos diferentes dos outros. Por outro lado, a subjetividade refere-se ao aspecto interno e singular do indivíduo, que se apropria das relações sociais de forma única.
A identidade é um processo contínuo de construção da subjetividade e está em constante transformação ao longo da vida. Mudanças significativas podem afetar a identidade e desencadear uma crise. Segundo Erik Erikson, a crise de identidade é mais pronunciada na adolescência, mas também pode ocorrer em outros momentos da vida adulta.
A identidade tem uma dimensão psíquica e social, e sua formação envolve a diferenciação em relação ao outro. A psicologia social destaca a importância dos papéis sociais na construção da identidade, e estas são constantemente postas e repostas conforme as condições históricas e sociais às quais o indivíduo está submetido.
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